Apnéia obstrutiva do sono

Ela ficou famosa por provocar roncos, mas faz muito mais do que isso. Saiba o que é, como tratar e como prevenir.

A apneia do sono é caracterizada por ruídos e interrupções na respiração que se repetem, no mínimo, cinco vezes num período de 60 minutos. Não se trata de um simples ronco. Na apneia, a barulheira noturna é entrecortada por engasgos — e o duro é que muitas vezes o indivíduo nem os percebe enquanto dorme. Essas pequenas pausas na entrada de ar chegam a diminuir a concentração de oxigênio no sangue.
Redução de 3% de oxigênio no sangue já pode alterar as funções básicas do organismo, afetando a saúde e o dia-a-dia.

É daí que derivam as consequências mais sérias do distúrbio. A redução de oxigênio superativa o sistema nervoso, que eleva o ritmo dos batimentos cardíacos e estimula a contração dos vasos sanguíneos. E, com o tempo, isso se perpetua ao longo do dia. Daí o fato de a apneia do sono ser considerado um fator de risco para pressão alta e arritmia cardíaca, ao longo do tempo pode predispor para ataque cardíaco, doença de Alzheimer, disfunção erétil, depressão e também afetar o cotidiano, como relacionamentos amorosos.

Além disso, o quadro favorece o acúmulo de gordura abdominal, redução do hormônio da saciedade e a resistência à insulina (hormônio que permite à glicose entrar nas células e gerar energia), condições que contribuem para o surgimento do diabetes tipo 2.

Diagnóstico e tratamento

Exames clínicos e de polissonografia, entre outros exames auxiliam no diagnóstico da apneia.
Existem diversos tipos de tratamento como cirúrgico, pelo CPAP e a grande maioria (70 a 80%) podem ser tratados odontologicamente, corrigindo mordida e/ou pelo uso de um aparelho específico e individualizado para tratar apneia.

Aparelho de ronco:

Agende uma consulta e faça uma avaliação com um de nossos profissionais. Estamos sempre prontos para um atendimento de excelência trazendo o que há de melhor para realizar seu tratamento.